DISCLAIMER: Os textos escritos nesse blog são escritos por pessoas comuns, sem IA, sem roteirização e sem correção. A gente escreve o que vem à mente e, possivelmente, teremos erros de concordância, digitação, gramática, entre outros. Então por favor, ignore esses pequenos poréns e tente desfrutar da história pelo conteúdo que ela agrega, não por uma análise crítica da estrutura do texto! =)
A maior inimiga do nômade digital: a internet que não funciona
Se você acha que o maior problema da vida nômade é arrumar mala, aprender idioma novo ou lidar com perrengue de Airbnb… talvez você ainda não tenha enfrentado o verdadeiro pesadelo dos nômades digitais: a internet que não funciona.A gente já passou por muitos lugares incríveis. Mas também já chorou em frente ao notebook, implorando por 1 mísero mega de upload. Já ficamos em lugares lindos, com vista pro mar, mas onde o Wi-Fi parecia transmitido por pombo-correio.
Nos últimos meses, cruzamos países como Montenegro, Egito, Índia e Sri Lanka. Quatro lugares completamente diferentes entre si, mas com algo em comum: a internet era uma piada. De mau gosto.
Não adianta só ter 5G no chip — tem que funcionar
Sabe quando você pesquisa “melhor chip internacional para viajar”? Ou compra o “plano ilimitado” de internet com 100GB? Então… nada disso adianta se a infraestrutura do país for precária.
A gente chegou a comprar chip local em todos esses lugares. Em alguns, mais de um, vários e-sims internacionais. Tentamos todas as operadoras possíveis. Mas a realidade é que, em muitos desses destinos, não existe internet confiável nem pagando.
Montenegro
Montenegro parecia promissor. Europa, né? LTE, 5G, tudo bonito no papel. Mas a realidade foi outra. O sinal oscilava o tempo todo. Na cidade até funcionava… mas bastava sair do centro que o 4G virava um “2G disfarçado”. E mesmo dentro da capital, as videochamadas eram um desafio diário.
Egito
No Egito, a experiência foi surreal. Você compra um chip pré-pago com dados, acha que resolveu sua vida… e de repente, descobre que o sinal cai completamente no meio da tarde sem explicação. Em alguns dias, só voltava à noite. Em outros, sumia por horas.
Pra completar, vários sites eram bloqueados, as chamadas de voz pelo WhatsApp falhavam direto, e VPN simplesmente não funcionava. Era como se o país estivesse determinado a impedir a gente de trabalhar.
Índia
Na Índia, a coisa foi ainda mais caótica. A gente pensava: “terra da tecnologia, grandes empresas, sede da Apple, Google, etc.” — mas se esqueceu de um pequeno detalhe: a distribuição é desigual.
Em grandes cidades como Delhi e Mumbai, até que dá pra se virar. Mas em lugares como Varanasi, o 4G simplesmente não existia. Mesmo nos cafés e hotéis, o Wi-Fi era instável, fraco e cheio de cortes.
E pra piorar, também existe política de Fair Use por lá. Ou seja, se você passa de um certo consumo diário (que ninguém sabe exatamente qual é), sua velocidade é automaticamente reduzida. A operadora não avisa, você só percebe quando a internet começa a travar tudo do nada — mesmo com dados “ilimitados”.
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Sri Lanka
E por fim, o Sri Lanka. A gente achou que seria melhor. E no começo até parecia… até descobrirmos que lá também tem a maldita política do Fair Use.
O que é Fair Use e como ele te ferra sem você saber
Fair Use, no contexto de dados móveis, é tipo assim: você compra um plano de 100GB, acha que vai usar à vontade, mas na prática, depois de 5GB por dia, sua internet é reduzida a uma tartaruga gripada.
É uma regra não muito clara, às vezes nem explicada pelas operadoras, que limita a velocidade depois de certo consumo, pra “garantir que todos tenham acesso justo”. Bonito na teoria. Na prática? Você trabalha duas horas no dia e depois é punido por ter usado demais. E a punição é cruel: a internet vira inutilizável.
Carregar um simples story no TikTok ou Instagram levava mais de UMA HORA!

No Sri Lanka e na Índia, isso nos pegou de surpresa. A gente passava a manhã com boa conexão, mas chegava meio-dia e pronto: tudo travado. E nem adiantava comprar dados extras, porque era a rede toda que ficava sobrecarregada ou reduzida por política da operadora.
E agora, como um nômade sobrevive?
A resposta curta: com paciência e planejamento.
A resposta longa:
- Sempre pesquise antes de ir
Olha no Reddit, em grupos de Facebook, e até no NomadList. Vê se outros nômades passaram raiva no lugar. A experiência dos outros pode te salvar. - Tenha mais de um chip
Se um não funcionar, você troca. Isso nos salvou na Índia, onde a operadora Jio era um lixo, mas a Airtel funcionava melhor. E vice-versa em outras regiões. - Use apps que mostram torres de sinal
O “OpenSignal” é ótimo pra ver onde estão as antenas próximas. Isso ajuda a decidir onde se hospedar (de verdade). - Tenha um plano B: cafés, coworkings, e até hotéis caros
Às vezes, sair pra trabalhar fora é a única opção. Coworkings salvam vidas. E, se necessário, até alugar uma diária de hotel só pra fazer upload de vídeo pode valer a pena. - Evite depender de chamadas em tempo real
A gente aprendeu a não agendar live, reunião ou entrega crítica logo nos primeiros dias em um novo país. Primeiro testa a conexão. Depois promete o conteúdo. - Se puder, tenha um roteador portátil
Roteador com chip local pode ser mais estável que hotspot do celular. E ainda evita que seu celular vire um forno portátil.
A internet ruim muda tudo
Quando a internet falha, o trabalho atrasa, o conteúdo não sobe, a motivação some e até o humor muda. E o que era pra ser um paraíso, vira frustração.
A gente já deixou de explorar lugares lindos por estar estressado com sinal ruim. Já perdeu horário de postagem, reunião importante, até oportunidade de parceria.
Por isso, se tem algo que a gente sempre vai avaliar com lupa antes de ir pra um país novo, é a internet. Porque sem ela, a vida nômade simplesmente não acontece.
