DISCLAIMER: Os textos escritos nesse blog são escritos por pessoas comuns, sem IA, sem roteirização e sem correção. A gente escreve o que vem à mente e, possivelmente, teremos erros de concordância, digitação, gramática, entre outros. Então por favor, ignore esses pequenos poréns e tente desfrutar da história pelo conteúdo que ela agrega, não por uma análise crítica da estrutura do texto! =)
Partindo de Osijek, na Croácia, seguimos para Novi Sad na Sérvia — uma cidade que vinha sendo super recomendada por amigos croatas. Todo mundo falava que era charmosa, cheia de vida e com um centrinho histórico imperdível. E a verdade é que sim: o centro de Novi Sad é uma gracinha e realmente vale a visita. Mas, no geral, a cidade não deixou aquele famoso “gostinho de quero mais”.
A parte histórica encanta logo de cara: as ruazinhas de pedra, a Praça da Liberdade, a igreja com fachada imponente, as cafeterias aconchegantes espalhadas pelas calçadas… e claro, a famosa Fortaleza Petrovaradin, que oferece uma vista linda do pôr do sol sobre o rio Danúbio. Pra quem gosta de tranquilidade e paisagens fotogênicas, o roteiro já começa bem.
Mas quando você se afasta desse centrinho, a cidade é cinza, um pouco pesada e por muitas vezes dá um sentimento sufocante, como se todo o passado de guerra e conflitos ainda estivesse sempre pairando no ar sabe?!
Um ritmo mais calmo (e mais fechado)
Mas, ao longo dos dias, fomos sentindo que a cidade tem um ritmo mais introspectivo. As pessoas são mais reservadas, mais sérias, menos abertas para conversas espontâneas – até mesmo comparando com os croatas, que já têm uma postura um pouco mais contida. Isso não atrapalha em nada, mas muda um pouco a dinâmica do dia a dia pra quem gosta de interações mais leves e descontraídas.Idioma: o desafio do cirílico
Uma coisa que também pesou um pouco na adaptação foi o idioma. Na Sérvia, mesmo que muita gente fale um pouco de inglês, o idioma oficial é o sérvio e a maior parte das placas, cardápios e sinalizações estão em cirílico. A gente até se virava com o alfabeto latino em algumas situações, mas em vários lugares não tinha alternativa: era tudo no bom e velho “tentativa e erro”.Se você não está acostumado com línguas eslavas ou com o alfabeto cirílico, prepare-se pra um pouquinho de confusão no começo. Com o tempo a gente vai pegando o jeito, mas vale saber disso antes de chegar pra não ser pego de surpresa.Custo de vida e surpresas no mercado
Também nos surpreendemos com o custo de vida em Novi Sad. Por ser Sérvia, imaginávamos algo mais barato do que a Croácia, mas encontramos preços bem similares — e, em alguns casos, até um pouco acima, especialmente em cafés e supermercados.
Trabalhar em Novi Sad: internet ótima e rotina tranquila
Por outro lado, se você é nômade digital, ponto positivo: a internet em Novi Sad é excelente! A operadora A1 oferece planos baratos, com bastante dados e ótima velocidade. Trabalhamos de casa todos os dias, sem qualquer problema de conexão.
Ficamos quase 3 meses vivendo em Novi Sad e conseguimos estabelecer uma rotina gostosa: academia pela manhã, trabalho remoto no período da tarde, mercado, cozinhar em casa… e repetir. Foi um momento mais calmo, mais reflexivo, e foi justamente lá que decidimos voltar com força total para as nossas redes do Sem Fronteiras. 💻✨
Vale a pena visitar Novi Sad?
Novi Sad pode não ter sido aquela cidade que nos fez querer ficar pra sempre, mas foi um lugar importante na nossa jornada. Belgrado, por exemplo, nos surpreendeu de outra forma – mas isso é assunto pra um próximo post! 😉
Se você está planejando viajar pela Sérvia, vale a pena conhecer Novi Sad e ver com seus próprios olhos. A cidade tem estrutura, beleza, tranquilidade e tudo o que é preciso pra viver uns dias de calmaria – e quem sabe até dar um novo rumo pra sua história, como aconteceu com a nossa.
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